sábado, 3 de setembro de 2011


Sempre fui muito dura em relação a sentimentos e pessoas pois sempre pensei que tais "ítens" não merecem atenção especial. E estava certa.
Quanto mais você dá valor a tais "coisas", mais você cai e se machuca.
Não havia parado seriamente para refletir até esses tempos, até esses tempos.
Eis o resultado.
Ontem (dia 3/09/11) presenciei uma cena terrível: uma garota linda de 18 anos, dependente de um remédio tarja preta anti-depressivo, bêbada, jogada no chão de um banheiro por cerca de 2 horas em virtude do efeito da mistura das duas substâncias químicas acima citadas.
A garota bebeu para esquecer um ex-namorado. Idiota? quem sabe. Sempre achei que sim, mas nunca havia me colocado no lugar de uma pessoa que "sofre por amor" pois sempre havia achado futilidade demais para o meu coraçãozinho de gelado. Pois bem, ontem o fiz, e cheguei a conclusão de que o amor é, realmente, uma merda.
Posso ser uma só mais uma mal-amada reclamando da vida, foda-se. É o que eu acho.
Ninguém será 100% feliz amando, visto que ninguém amará ou será amado 100%, terá dias que a pessoa te fará triste, mesmo que de leve, como terá dias em que você fará a pessoa triste, deitará na sua cama e a consciência pesará.
É, meu amigo, tenho insignificantes 17 anos e sim, sou só uma bocó em fase pré-menstrual reclamando da vida, porém antes de me julgar olhe pra trás e tente lembrar daquela noite que colocou a cabeça no travesseiro e começou a pensar naquela pessoa e foi dormir triste. Se nunca aconteceu contigo antes, acredite, acontecerá, e tu lembrará desse texto e de mim.
Nunca amei ninguém, já cheguei perto, quebrei minha cara, e quebrei a cara de muitas pessoas também.
Óbvio que não sou total feliz sozinha, claro que não. Mas as poucas vezes que me entreguei realmente a um relacionamento me fodi. E quando não ligava, fazia outras pessoas sofrerem, e isso doía em mim também, mas é a vida, um dia tu faz sofrer, no outro sofre.
Por isso que acho que a morte é muito mais bem-vinda, obrigada, na minha vida do que o amor.
Não sou um padrão de perfil social, portanto a chance de não se identificar com o que eu escrevo é de 98%.
Bem, era isso, queria desabafar, nesse blog abandonado, esse assunto que esta noite me entristece.


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